quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Descriminalização das drogas




Este tema está na pauta das discussões mundiais e é muito polêmico e controverso.
Como alguns tem defendido, é inegável que as políticas exclusivamentes repressoras não tem sido bem sucedidas, além de implicarem em altos custos. Por outro lado, a descriminalização por si só também não parece ser a solução. O que fazer?
Este assunto é de enorme delicadeza porque envolve escolhas pessoais, dependência química, problemas familiares, sociais e no trabalho, além de políticas públicas no âmbito da saúde, educação, segurança pública e questões jurídicas.


Existe sociedade sem drogas ilícitas? É possível para a humanidade viver sem paliativos para o "mal estar na cultura" tal como estabelecido por Freud?
Até onde vai a liberdade pessoal de usar drogas? Se alguém usa uma droga ilícita, estimula o narcotráfico com todas as consequências sociais que temos visto, sem falar nos outros aspectos pessoais.


A psicanálise considera que cada sujeito deve se implicar e ser responsável por seus atos. Temos leis brandas com os usuários, entretanto eles estão infringindo a lei. Até que ponto é exclusivamente uma questão da área da saúde?
Na campo da psiquiatria forense, se um psicótico, a princípio inimputável, comete um delito, pode ser responsabilizado caso o perito que o avalia julgue que o ato cometido não tem relação com a psicose e o indivíduo tem capacidade de compreensão do que fez.
Para a constituição psíquica, reconhecer a existência da Lei e estar a ela submetido é condição de saúde mental. Em função disto, que consequências podem vir da descriminalização das drogas?
Muitos, também, se drogam com excesso de trabalho, ginástica, estudo, dedicação aos outros. Acho que néofitos tem se drogado no Brasil com o poder, que deslumbra e embriaga alguns.
Os caminhos da corrupção e da ilicitude são insondáveis, Brasília e nossos politicos que o digam.


Aqui no Rio circula um comentario. Quando os morros vendem droga, a violência na rua e delitos menores diminuem. Quando a venda de droga é um pouco cerceada, aumenta a violência nas ruas e a incidência de furtos mais ou menos banais. Como lidar com isto?
Algumas circunstâncias tem me convencido que o marginal permanecerá marginal, não importa o ilícito ou de que lado ele esteja (traficante ou consumidor).
Como conduzir?
Apenas para levantar questões!
Este assunto é por demais complexo e não pode ser conduzido levianamente. Embora seja absolutamente contraria ao "politicamente correto", que invade nossa vida cada vez mais, de forma muito chata, penso que a questão das drogas deve ser colocada à parte e exaustivamente debatida.




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